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Arquitetos: TJAD Original Design Studio
- Área: 1318 m²
- Ano: 2023
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Fotografias:Chao Zhang
Descrição enviada pela equipe de projeto. O projeto do centro de exposições na Cidade Internacional de Baixo Carbono de Shenzhen está localizado dentro do parque da cidade, no distrito de Longgang, China. Este projeto começou no início de 2023 e foi concluído com sucesso em novembro do mesmo ano. Ele sediou o "Fórum sobre o Pico de Carbono e Carbono Neutro 2023 e o Fórum da Cidade Internacional de Baixo Carbono de Shenzhen".
Com base nas condições climáticas de Shenzhen, este projeto aproveita ao máximo tanto o desenho do edifício quanto as fontes de energia renovável disponíveis na região. Além disso, atende plenamente aos requisitos funcionais necessários para um espaço de exposições eficiente e sustentável. Ele reduz as exigências de consumo de energia por meio da otimização do design arquitetônico, combina métodos de compensação de carbono para alcançar a meta de neutralidade, constrói um sistema de demonstração de controle duplo de energia e carbono, e cria o primeiro edifício da China "zero-carbono, zero-consumo de energia" com um sistema de montagem de parede cortina integrada.
Resposta ao Local. Após várias rodadas para escolha do local, finalmente decidiu-se utilizar a fundação das salas de equipamentos auxiliares existentes e construir um salão de exposições zero-carbono de 1.200 metros quadrados na extremidade nordeste da cidade de baixo carbono. Esta localização possui vantagens paisagísticas únicas, mas também enfrenta várias limitações e desafios.
O local original era composto por casas pré-fabricadas temporárias, e já havia salas de equipamentos auxiliares subterrâneas, equipadas com dois conjuntos de torres de saída de ar. O lado oeste está a apenas 6 metros do Pavilhão A existente na cidade de baixo carbono, e o lado sul está a 10 metros do Pavilhão B. Para economizar custos de construção, optou-se por manter a infraestrutura subterrânea e demolir as construções temporárias acima do solo. Para evitar danificar a estrutura subterrânea, o projeto otimizou a planta de fundação garantindo que as fundações de ambos os lados possam sustentar de forma estável o peso do espaço de exposições dentro do local limitado, sem afetar a segurança das edificações subterrâneas.
O espaço de exposições se inclina na direção nordeste. À medida que a altura aumenta, a distância do Pavilhão A e do Pavilhão B gradualmente se expande, minimizando ao máximo a sensação de opressão causada pela proximidade, reduzindo a interferência mútua com os pavilhões vizinhos no espaço e conferindo ao centro de exposições uma identidade visual única.
Integração entre Espaço e Estrutura. O projeto adere ao conceito de que forma, espaço e estrutura são integrados. Guiado pelas necessidades dos espaços funcionais, o sistema estrutural é configurado para gerar o padrão espacial mais conciso e eficiente da forma.
Em vista do espaço limitado no térreo, para expandir a área de exposição, o projeto adotou a estratégia de uma grande área em balanço no segundo nível. A estrutura principal utiliza um sistema de treliça que cria um espaço de exposição aberto e sem pilares, garantindo a estabilidade estrutural. A treliça é formada pela união de pilares de aço em forma de "V" com uma unidade de 5,4m×6m×6m. Com base na distribuição de tensões, a área da seção transversal dos pilares é calculada com precisão, e vários conjuntos de seções trapezoidais de diferentes tamanhos são projetados para torná-los relativamente esbeltos e uniformes visualmente. As chapas dobradas em "V" são adotadas para os forros internos e externos do edifício, integrando as características visuais e a racionalidade estrutural. Ao mesmo tempo, elas podem acomodar as tubulações de equipamentos e aumentar a altura livre do salão de exposições.
Além disso, devido à influência do volume subterrâneo, o posicionamento da fundação estrutural enfrenta um enorme desafio. O comprimento transversal do terreno é de 50 metros, enquanto a construção no subsolo original possui 39 metros, representando quatro quintos dele e resultando em um espaço muito limitado para a fundação do lado do espaço de exposições. Para evitar danificar a estrutura original, as fundações em ambas as extremidades precisam contornar a borda do volume no subsolo e manter uma certa distância dele. O vão da fundação atinge 42 metros. Dentro das condições limitadas do local, tanto a estabilidade do volume subterrâneo é garantida quanto o espaço do salão de exposições é maximizado.
Montagem Integrada. O espaço de exposições é baseado no sistema estrutural feito em aço e na montagem da parede cortina completa. A taxa de montagem é de até 70,2%. Isso economiza muito tempo de obra e também fornece forte suporte técnico para alcançar a meta de zero carbono, alinhando-se aos conceitos de proteção ambiental e desenvolvimento sustentável.
Na fase inicial do projeto, esforços foram feitos para reduzir as variações e dimensões da estrutura de aço principal, facilitando a pré-fabricação em lote e o processamento, permitindo uma montagem rápida no local da construção, melhorando significativamente a eficiência da obra enquanto garante a estabilidade e a precisão da estrutura.
As paredes externas adotam o método de montagem combinada pré-fabricada de paredes sanduíche de lã de rocha e painéis de alumínio expansível. Os painéis de alumínio expansível possuem propriedades materiais excelentes por serem leves, resistentes a altas temperaturas, à prova de fogo, anticorrosivos, isolantes acústicos e redutores de ruído, além de serem recicláveis. As paredes internas adotam painéis ALC (painel de concreto leve autoclavado) e painéis compostos de estrutura de aço leve, que são fáceis de instalar e possuem boas propriedades de isolamento acústico e resistência ao fogo. O espaço de exposições equilibra rigorosamente o coeficiente de iluminação natural e o consumo de energia. A fachada principal adota vidro de baixa transmitância e baixa emissividade, e a iluminação zenital utiliza vidro controlado por temperatura.
Controle Duplo de Energia e Carbono. A "Caixa de Neutralidade de Carbono" cria um sistema integrado de montagem de parede cortina completa "zero-carbono, zero-consumo de energia" por meio do acoplamento e coordenação de seis sistemas principais: tecnologia passiva, tecnologia ativa, sistema de energia renovável, sistema inteligente de operação e manutenção, sistema de construção integrada e materiais de construção sustentáveis.
Todo o edifício integra 26 tecnologias de baixo carbono (incluindo o sistema de energia solar, sistema de isolamento térmico de alto desempenho, sistema de parede cortina de alto desempenho, sistema de recuperação de calor de alta eficiência, etc.), 3 tecnologias de ponta (claraboia de vidro controlada por temperatura para iluminação natural, persiana externa controlada inteligentemente, exaustão pontual inteligente), e a tecnologia de zero carbono de parede cortina montada em estrutura de aço, pioneira no país. Ele não apenas fornece um espaço de exposições para conquistas avançadas de baixo carbono no país, mas também serve como uma coleção abrangente de tecnologias de baixo carbono, refletindo o conceito de desenvolvimento sustentável da arquitetura.
